INSTITUTIONAL

Editorial | Audiovisual | Conteúdo

Abordagem artística, qualidade cinematográfica e conteúdos baseados na verdade. É cada vez mais evidente que antigas fórmulas de difusão de imagens vem perdendo credibilidade com o público, forçando o mercado a encontrar novas alternativas de comunicação. Isso explica porque hoje a publicidade cedeu espaço para o conteúdo. As pessoas já não sabem mais lidar com o sub-julgamento da inteligência e anseiam por mais sinceridade e profundidade na comunicação institucional. É necessária a construção de uma nova estética institucional que esteja alinhada aos novos paradigmas de conexão humana, sustentabilidade, verdade, conhecimento e arte. É necessária a criação de uma nova visão sobre a mídia e também sobre nós mesmos. Uma mudança de percepção voltada para a informação e para a cultura, onde o objetivo comercial não se distingue mais da responsabilidade e de valores, onde a arte e o conhecimento estejam a favor de uma consciência mais profunda, movida pela empatia e expressão artística.

É preciso trabalhar a imagem de produtos, projetos e pessoas que representem a expressão da vida sob esse novo paradigma; que não continue tratando o assunto por uma perspectiva rasa e utilitária como vem sendo feito por décadas através do olhar artificial da publicidade, que por razões óbvias esconde mais do que mostra e fragmenta mais do que conecta. Metodologia e linguagem. A elaboração de uma nova estética de trabalhos institucionais envolve a construção de uma metodologia de abordagem orgânica que dialogue com diretrizes conceituais baseadas em valores. A base é a verdade nas relações e no resultado. Assumimos que para atingir estados de compreensão mais profundos como se exige dos modos de produção que estamos abordando, é preciso um comprometimento real com o assunto, e em primeiro lugar, nas relações humanas. É na potência das emoções, da palavra e do olhar, assim como todos os fatores que rodeiam esse universo que encontramos os elementos de sintaxe de nossa bordagem.

Acreditamos em um processo de trabalho com equipes reduzidas, com o objetivo de obter relações mais naturais e expressivas sobre os assuntos abordados. Isso não envolve ações baseadas em diminuição de custos – embora resultem nisso – mas, antes, em uma opção metodológica de trabalho em campo. O excesso interfere naquilo que desejamos apreender. O resultado é o conjunto de um trabalho editorial e audiovisual baseado na construção de uma
imagem ou idéia através da arte e da empatia com aqueles envolvidos. Este é o caminho para a construção de novos níveis de relação e entendimento que novos modos de produção e consumo exigem, imprimindo um outro tipo de imagem no mercado, que dialogue e torne legível os valores de verdade envolvido nos processos. O equilíbrio entre forma e conteúdo, onde a arte e o conhecimento estejam a favor de uma compreensão mais profunda de nós mesmos.

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